Nas três últimas grandes operações de apoio do esquadrão, cerca de 7,6 toneladas de drogas foram apreendidas no estado
FOTO: Antônio Lima/ Secom
Atuando no combate ao narcotráfico e crime organizado, a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), opera nas ações de alto risco em áreas urbanas e regiões de mata. Nas três últimas grandes operações de apoio do esquadrão, cerca de 7,6 toneladas de drogas foram apreendidas no estado e 33 investigados por diversos crimes em Manaus foram presos.
De acordo com o delegado-geral da PC, Bruno Fraga, essa produtividade é resultado de uma gestão que se preocupa em equipar a Polícia Civil do Amazonas, não somente com equipamentos de última geração, mas com a capacitação e valorização do profissional.
“Com o nosso time tático nós minimizamos os nossos riscos e aumentamos a probabilidade de êxito nas nossas operações. Posso garantir que todas as operações que a Core participa nós temos êxito. Isso é fruto dos investimentos vultosos do governador Wilson Lima, que permitem que a PC seja uma referência nacional. Os nossos armamentos são de guerra”, enfatizou o delegado.
FOTO: Antônio Lima/ Secom
Maior apreensão da história
Considerada a maior interceptação de entorpecentes da história do Amazonas, em agosto deste ano, a Core, juntamente com as Forças de Segurança do estado interceptaram 4,3 toneladas de cocaína e pasta base de cocaína no município de Benjamin Constant (a 1.121 quilômetros de Manaus), na calha do Solimões.
A operação teve cinco meses de investigação feita pela Delegacia de Benjamin Constant, e envolveu um trabalho integrado das polícias Civil e Militar. O coordenador da Core, delegado Juan Valério destacou que o trabalho tático do esquadrão foi crucial para o êxito da operação.
“Foram aproximadamente quatro horas de caminhada na mata até achar o local. Fizemos todo o reconhecimento da área. Para a extração da droga, tivemos que abrir uma clareira no meio da mata para que o helicóptero pudesse pousar, os policiais chegaram ao seu extremo. Tivemos que utilizar as técnicas adquiridas nos nossos cursos operacionais para o êxito da operação”, explicou o delegado.
FOTO: Antônio Lima/ Secom
Com a apreensão, o Governo do Amazonas já superou nos oito meses de 2024 o quantitativo apreendido durante todo o ano passado. Até agosto deste ano, já foram apreendidas cerca de 30 toneladas. Para comparação, em todo o ano passado foram apreendidas 28,1 toneladas.
Para alcançar esse resultado, o trabalho tático da Core exige capacitação, preparo tático e operacional dos policiais civis. O grupo atua frente ao narcotráfico, assaltos com reféns, e cumprimentos de mandados de alto risco.
“Nós já realizamos diversas missões, inclusive no Rio de Janeiro, nas favelas onde havia membros de organizações criminosas. Aqui no Amazonas, atuamos em área de selva, principalmente por conta do tráfico, devido a tríplice fronteira, entramos em combate diretamente com os narcotraficantes. Estamos em contínuo aprendizado para poder atuar contra essas organizações criminosas”, disse.
Investimentos
Desde 2019 o governador Wilson Lima investiu na Segurança Pública o montante de R$ 1 bilhão, consolidando as polícias do Amazonas entre as mais equipadas do Brasil. O delegado Juan Valério destacou, ainda, que na atual gestão do Governo do Amazonas todos os policiais contam com armamento moderno e munições. Antes, usavam fuzis que eram apreendidos em operações, que apresentavam problemas, e munições emprestadas.
“Hoje, felizmente, cada policial tem um fuzil. E, além disso, através dos convênios realizados pelo governador Wilson Lima, temos optrônicos, óculos de visão noturna e visores termais. Cada policial tem uma placa balística com proteção para disparo de fuzil, e o principal, nós temos agora uma lancha totalmente blindada, que traz muita segurança em nossas ações”, explicou o delegado.