Projeto desenvolvido pelo do Ministério Público do Amazonas em parceria com a Secretaria de Educação busca a valorização da cultura de paz no ambiente escolar
Foto: Eduardo Cavalcante / Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar
A Escola Estadual (EE) Francelina Assis Dantas, localizada no bairro Alvorada, na zona centro-oeste de Manaus, recebeu, nesta segunda-feira (18/11), o Relógio da Paz, instrumento pedagógico que consta no projeto Escola em Paz, implementado em 2023, pelo Núcleo Permanente de Autocomposição de Conflitos (Nupa), do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM).
A secretária executiva adjunta da capital da Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar, Edilene Pinheiro, participou da cerimônia de entrega, juntamente com a subprocuradora-geral de Justiça, Anabel Vitória Mendonça, idealizadora do projeto, e a coordenadora do Nupa, promotora de Justiça Yara Marinho.
A cerimônia teve início com o descerramento do “Relógio da Paz”, seguida de uma solenidade na unidade escolar, onde alunos e professores acompanharam os discursos das autoridades.
Foto: Eduardo Cavalcante / Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar
“O que nós realmente queremos, enquanto Secretaria de Educação, nas nossas escolas é a empatia uns com os outros, e acima de tudo o respeito”, afirmou a secretária Edilene Pinheiro, que ressaltou, também, a importância de parcerias que levem os alunos e a comunidade escolar ao fortalecimento da cultura de paz.
Cultura de paz
O Relógio da Paz é um instrumento pedagógico que simboliza o compromisso com a pacificação social e a prevenção de conflitos no ambiente escolar. A EE Francelina Assis Dantas foi a segunda escola estadual a receber o relógio. Semanalmente a escola terá o Minuto da Paz, onde os alunos participarão de atividades que irão sedimentar a consciência em dizer não à violência.
“Cumprindo todas essas etapas, comprovando ao Ministério Público, através de relatórios, que realmente as etapas do projeto estão sendo cumpridas, a escola ganhará um selo provando que realmente se transformou em uma escola que realiza a justiça restaurativa”, ressaltou a coordenadora do Nupa, promotora de Justiça Yara Marinho.
Foto: Eduardo Cavalcante / Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar
Para a gestora da unidade escolar, Eliana Mendes, essa atividade semanal será importante para que os alunos criem novos hábitos e aprendam a importância do diálogo como principal solução para problemas que, muitas das vezes, são iniciados pela falta de comunicação.
“O que nós queremos é combater a violência na escola, em todos os sentidos, além de escutar e acolher o aluno. E nós percebemos que, após o início do projeto e das rodas de conversa, os alunos passaram a confiar mais nos funcionários da escola e na gestão”, celebrou.