As participantes, que são empreendedoras, tiveram a oportunidade de conhecer o Consulado da Mulher e o programa de empreendedorismo da instituição
Foto: Julia Lobão/UGPE
Para celebrar o Dia do Empreendedorismo Feminino, nesta terça-feira (19/11), a Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) promoveu o Encontro de Mulheres Empreendedoras. O evento, realizado em parceria com o Consulado da Mulher, teve como público beneficiárias do Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin+) e também contou com o apoio da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc).
As participantes, que são empreendedoras das comunidades da Sharp, Manaus 2000, parques residenciais Manaus e Liberdade, além do Parque das Araras, tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre o Consulado da Mulher. A instituição não governamental é mantida pela empresa Whirpool, fabricante de eletrodomésticos, e auxilia empreendedoras na gestão de seus negócios.
A especialista de Programas Sociais do instituto, Bianca Alencar, falou sobre a iniciativa. “O Consulado, há 22 anos, apoia mulheres a desenvolverem sua autonomia financeira e emocional, por meio de ações de inclusão socioprodutiva que evidenciem suas potencialidades”, ressaltou.
O incentivo ao empreendedorismo feminino também faz parte da Política de Gênero do Prosamin+, conforme destaca a subcoordenadora Social da UGPE, Viviane Dutra. “Tivemos a participação de 50 empreendedoras das áreas de intervenção do programa. A sustentabilidade do Prosamin+ passa pela qualidade de vida das mulheres, por isso o programa tem entre suas políticas contribuir para que elas tenham autonomia, força de trabalho e renda para manter suas famílias”, disse, completando que o órgão já está organizando a Feira de Empreendedorismo de Natal, com produtos feitos pelas mulheres dessas áreas.
Para a empreendedora Larissa Gomes, de 24 anos, que trabalha com estética de cílios e sobrancelhas, a iniciativa é muito positiva. Ela conta que fez um curso de maquiagem no Escritório Local (ELO) do Prosamin na comunidade da Sharp, na zona leste, o que ajudou a impulsionar seu trabalho.
“Eu comecei a empreender em 2017, após o nascimento do meu filho. Comecei em casa mesmo e, aos poucos, fui comprando os materiais. Hoje, eu tenho meu próprio espaço para fazer os atendimentos”, contou. “Ser empreendedora não é fácil, às vezes bate o desânimo, mas com esse tipo de estímulo e buscando qualificação, fica melhor para seguir em frente”, afirmou a empreendedora.