A deputada estadual Mayra Dias (Avante) voltou a denunciar, na tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), as graves deficiências na saúde pública do Estado. Entre os principais problemas está a situação do Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio, que enfrenta falta de insumos, demora excessiva para cirurgias e, agora, problemas de segurança. O estacionamento da unidade tem sido alvo de criminosos, com furtos recorrentes de pneus de veículos, evidenciando a falta de controle e gestão.
A parlamentar destacou que pacientes aguardam meses por cirurgias, internados em condições precárias, enquanto seu estado de saúde se agrava. “Isso não é um problema novo, mas a resposta do Governo continua sendo o silêncio e a omissão”, criticou Mayra. Ela cobrou da Secretaria de Saúde medidas urgentes para garantir atendimento digno e ágil, além de reforço na segurança do local.
Outra unidade mencionada foi o Hospital Dr. Aristóteles Platão Bezerra de Araújo. Um requerimento enviado há três meses pedindo soluções para as más condições do hospital ainda não foi respondido. A superlotação é constante, com pacientes em macas nos corredores, falta de medicamentos e atendimentos improvisados. Mayra exigiu um plano concreto para ampliar leitos, repor insumos e contratar mais profissionais.
A deputada também criticou a situação do Hospital Regional Miguel Batista de Oliveira, em Itapiranga. A infraestrutura está deteriorada, com paredes mofadas, infiltrações e equipamentos sucateados. A falta de manutenção compromete a qualidade do atendimento e coloca em risco a vida de pacientes e profissionais.
Mayra Dias ressaltou que a população do Amazonas não pode mais ser vítima do descaso. “Estou aqui cobrando respostas e soluções concretas da Secretaria de Saúde e do Governo do Estado”, afirmou. Ela reforçou a necessidade de ações imediatas para garantir atendimento digno e seguro em todas as unidades de saúde.
A deputada finalizou destacando que as denúncias recebidas refletem o caos na saúde pública. “A população sofre com a falta de estrutura, insumos e profissionais. É urgente que o poder público assuma sua responsabilidade e tome medidas efetivas para mudar essa realidade”, concluiu Mayra.
