O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Roberto Cidade (UB), anunciou nesta quarta-feira (27/8), durante Comunicado de Liderança na Sessão Plenária, que o edital do concurso público da Casa será lançado na próxima quarta-feira (3/9).
Para o parlamentar, a publicação do edital é uma vitória da Assembleia e um marco da 20ª Legislatura.
“Convido todos os deputados que quiserem estar presentes na quarta-feira para o lançamento deste edital, que representa um avanço importante para a história da Aleam”, afirmou.
O concurso, ressaltou o presidente, será realizado ainda este ano, com provas previstas para cerca de 60 dias após a divulgação do edital.
Em seu pronunciamento, Cidade agradeceu o apoio dos deputados estaduais e da diretoria administrativa.
“Quero, desde já, parabenizar e agradecer toda a diretoria da Assembleia e todos os deputados por nos ajudarem a trabalhar. Tenham certeza de que este será um avanço e de que vamos cumprir essa missão”, destacou, lembrando que o Poder Legislativo estadual está há 14 anos sem realizar concurso público.
A Fundação Getulio Vargas (FGV) será a responsável pela organização do certame. A Comissão Especial encarregada de acompanhar o processo seletivo é presidida por Sara Oliveira Cervantes, da Procuradoria de Pessoal da Aleam, e tem como vice-presidente o servidor efetivo Elielson Silva de Lima. Também integram o grupo o diretor de recursos humanos, Robson Togni, e os servidores Rosemeire Braga e Fábio Nascimento.
Outros temas
Na mesma sessão, o deputado Sinésio Campos (PT) elogiou a criação do Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas (CNPD), iniciativa do Ministério da justiça que integra dados de diferentes órgãos de segurança pública.
O Amazonas está entre os 12 estados que já aderiram ao sistema, fortalecendo a cooperação na busca por desaparecidos em todo o país.
“O Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas é um avanço fundamental para o Amazonas e para o Brasil. Muitas vezes, por trás de cada desaparecimento, existem crimes graves, como o tráfico humano, o tráfico de órgãos e até o trabalho escravo. Agora teremos um banco de dados integrado, que vai ajudar a localizar pessoas, elucidar crimes e dar respostas às famílias que vivem o drama da ausência de seus entes queridos. É uma ferramenta de justiça, de esperança e de dignidade”, afirmou.