No total mais de 12 mil cestas básicas, que atenderão 11.819 famílias em outras UC’s, serão distribuídas
Foto: Noir Miranda/Sema
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) entregou 20 cestas básicas nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Amapá e do Igapó-Açu, como parte do programa de apoio e assistência humanitária às comunidades afetadas pela estiagem severa este ano.
Outras 17 Unidades de Conservação Estaduais serão atendidas de forma prioritária, devido ao risco de desabastecimento durante a estiagem. Ao todo, 577 comunidades serão alcançadas, com a entrega de mais de 12 mil cestas básicas, com benefício direto para 11.819 famílias que residem nas UC.
Das 20 cestas básicas distribuídas pela Defesa Civil do Amazonas, na sexta-feira (11/10) 11 delas foram entregues na RDS do Rio Amapá, na comunidade Rio Novo. Outras nove cestas foram entregues na RDS Igapó-Açu, na comunidade São Sebastião do Igapó-Açu. Ambas as localidades ficam às margens da BR-319, no município de Manicoré (a 332 quilômetros de Manaus).
“Escolhemos esse trecho para iniciar porque é a área de acesso logístico mais facilitado no momento. Outras 580 cestas básicas serão entregues na RDS do Rio Amapá, por via fluvial, ainda na segunda quinzena de outubro. Essas cestas trarão uma segurança alimentar muito esperada para essa região, que está numa situação grave de seca, e acesso dificultado a diversos recursos”, explicou o gestor da RDS do Rio Amapá, Rosivan Moura.
A atividade é um desdobramento de um monitoramento situacional nas Unidades de Conservação realizado pela secretaria desde fevereiro desde ano, que identificou as UC em situação de maior risco para o período. A entrega faz parte de uma série de ações de apoio humanitário resultantes das observações da Sema, responsável pela gestão das áreas protegidas estaduais.
Com a seca dos rios, os trajetos de balsa ficam dificultados, aumentando o preço da logística e, consequentemente, o preço dos alimentos aumenta, segundo o agricultor e comunitário do Rio Novo, Joel Freitas de Almeida.
Foto: Noir Miranda/Sema
“A gente consegue mantimentos com alguns conhecidos que passam na BR e trazem para a gente. Mas nem toda vez dá para trazer, e a gente tem que ficar esperando. Fica bem mais caro para trazer as comidas nesse período, o preço aumenta por causa das balsas, já que elas não atravessam e ficam empacadas nos trechos secos. Dá um alívio muito grande receber essas cestas, aqui tem R$400,00 em alimento, no preço que nós estamos comprando”, explicou.