“Que seja um impulso para continuarmos produzindo conhecimento transformador. Seguimos aqui, firmes na defesa da ciência e da educação pública”, afirmou o docente
FOTO: Daniel Brito/UEA
Os mais de 15 anos de dedicação à pesquisa, vasta contribuição acadêmica e alta qualificação conduziram o pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Darlisom Ferreira, ao reconhecimento no Prêmio Jovem Cientista. O docente foi agraciado com a categoria Mérito Científico na 30ª edição da premiação, que teve como tema “Conectividade e Inclusão Digital”. O evento foi realizado na quarta-feira (12/2), no Sesi Lab, em Brasília (DF), e contou com a presença da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.
Apaixonado pela Enfermagem, docência e pesquisa, Darlisom Ferreira acumula mais de 50 artigos publicados e 70 orientações. A trajetória acadêmica do professor ganhou força em 2010, após ingressar no mestrado em Educação pela Universidade do Estado do Pará (Uepa). Desde então, tem se dedicado ao desenvolvimento de novas tecnologias educacionais, destacando-se pelo trabalho inovador e pela habilidade de colaboração.
Como docente e pesquisador, Darlisom dedicou-se ao compromisso com a produção de conhecimento, a busca por soluções criativas e o impacto positivo na área, o que lhe rendeu amplo reconhecimento acadêmico.
A UEA alcançou, recentemente, uma importante conquista que contou com a contribuição ativa do professor Darlisom Ferreira. Doutor em Enfermagem, o docente participou diretamente do processo que resultou na aprovação do primeiro doutorado profissional de Enfermagem em Saúde Pública da região Norte. O novo curso terá como área de concentração “Práticas de Enfermagem em Saúde Pública na Amazônia”, ampliando as oportunidades de formação avançada e fortalecimento da pesquisa na região.
FOTOS: Daniel Brito/UEAEmocionado no discurso, o docente destacou o poder de transformação da ciência. “A Enfermagem, por meio da educação pública, me proporcionou de tudo na vida. Ingressei na UEA, fui coordenador de curso, diretor de unidade, pró-reitor e, hoje, jovem cientista. Expresso minha gratidão ao reitor André Zogahib e, em seu nome, aplaudo os investimentos públicos em pesquisas e políticas voltadas aos povos indígenas, do campo, da floresta e das águas. Que os resultados de nossas investigações retornem sempre a esses atores sociais, fortalecendo a qualidade de vida e promovendo justiça social”, exclamou.
Repercussão positiva
Segundo o reitor da UEA, André Zogahib, o reconhecimento é um orgulho para toda a comunidade acadêmica da instituição. “O prêmio, um dos mais importantes da ciência no Brasil, é um reflexo da dedicação e da excelência do professor Darlisom na pesquisa, na docência e na inovação científica. Além de sua produção acadêmica e de sua atuação na formação de novos pesquisadores, o professor tem um papel fundamental à frente da Proex na consolidação de iniciativas que fortalecem a UEA como uma instituição de referência”, disse.
A categoria Mérito Científico reconhece o pesquisador com título de doutor, considerando sua qualificação, experiência, capacidade de formação de pesquisadores e produção científica em área do conhecimento relacionada ao tema do prêmio. “Parabenizo os jovens cientistas da 30ª edição do prêmio, vindos de diferentes instituições e estados do nosso imenso Brasil. Que esse reconhecimento seja um impulso para continuarmos produzindo conhecimento transformador. Seguimos aqui, firmes na defesa da ciência e da educação pública”, finalizou o pró-reitor da UEA Darlisom Ferreira.
FOTOS: Daniel Brito/UEASobre o prêmio
O Prêmio Jovem Cientista é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com a Fundação Roberto Marinho, com o apoio de mídia da Editora Globo e o Canal Futura e o patrocínio da Shell. Há mais de 40 anos, o Prêmio Jovem Cientista revela talentos, impulsiona a pesquisa no país e investe em estudantes e jovens pesquisadores que procuram inovar na solução dos desafios da sociedade brasileira.
A primeira edição aconteceu em 1981, com o tema “Telecomunicações”. Desde então, a cada edição do Prêmio Jovem Cientista é indicado um tema importante para o desenvolvimento científico e tecnológico, com prioridade nacional, que atenda às políticas públicas do Governo Federal e seja de relevância para a sociedade brasileira.
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, anunciou que a próxima edição do prêmio terá como tema “Resposta às mudanças climáticas: ciência, tecnologia e inovação como aliadas”. “Estamos alegres em fortalecer essa agenda de premiação. A retomada do Jovem Cientista é um sinal de que estamos no caminho certo. É um resgate de uma tradição que foi interrompida, simbolizando um novo momento da ciência para o Brasil”, explicou a ministra.