A unidade social do Governo do Amazonas atende às famílias do bairro Mutirão e entorno, com diversos serviços oferecidos para todos os segmentos familiares, de todas as idades
FOTOS: Jimmy Christian/Seas
Uma programação variada marcou a celebração dos 15 anos do Centro Estadual de Convivência da Família (CECF) Professora Teonízia Lobo, localizado no bairro Mutirão, zona norte de Manaus, na quinta-feira (09/05). A unidade social do Governo do Amazonas, que é administrado pela Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), celebrou também o Dia das Mães, com a participação das integrantes dos oito grupos de convivência.
A programação incluiu missa em ação de graça, seguida de atendimento clínico geral, com exames oftalmológicos e preventivos; testagem rápida, vacinação, aferição de glicose e pressão arterial. Teve também ação de embelezamento com corte de cabelo feminino, design de sobrancelhas, esmaltação, limpeza de pele, além de exposição de fotografias, artesanatos, o Bazar Dellas, sorteio de brindes e distribuição de mudas.
Criado em 2009, a unidade social atende às famílias do bairro e entorno com uma gama de serviços oferecidos de segunda a sexta-feira, para todos os segmentos familiares, de todas as idades, com atendimento psicossocial, sócio educativo, psicológico e social; grupos de convivência, além de curso profissionalizante, lazer, atividades esportivas e qualificação profissional.
FOTO: Jimmy Christian/Seas
Legado social
O diretor do Teonízia Lobo, Hefrânio Maia, aponta que ao longo da sua jornada, o Teonízia tem se destacado pelas atividades desenvolvidas, com 5.382 usuários cadastrados. São 32 projetos de concessão na área de esporte, oito grupos de convivência de crianças, adolescentes, mulheres e idosos.
“Estamos recebendo atenção especial do governo Wilson Lima, por meio de parcerias com outros órgãos governamentais, feitas pela titular da Seas, Kely Patrícia, e o secretário Anderson Souza, resultando na oferta de serviços variados, entre os quais, atendimento psicossocial, de fisioterapia, atividades esportivas, atendimento médico, cursos de qualificação profissional, emissão de RG, CPF e certidão de nascimento”, mencionou.
Hefrânio Maia fez ainda uma homenagem aos servidores lotados no centro, que durante anos estão contribuindo, deixando um legado histórico pautado nos valores éticos e humanos para a comunidade do bairro Novo Aleixo. “Temos uma gama de profissionais competentes e dedicados que diariamente estão atuando na socialização de idosos, crianças, jovens, mulheres e homens, cujos vínculos sociais encontram-se fragilizados, devido ao processo de desgaste social dos dias atuais”, frisou.
Um grupo formado por 22 jovens da comunidade, entre 12 e 17 anos, participantes do projeto ‘Formando Cidadão’, da Polícia Militar, utilizam o espaço do Teonizia Lobo realizando atividades de capoeira, futsal, skate e recebem acompanhamento social no centro. “São duas turmas, somando mais de 40 jovens que, semanalmente, participam dessas atividades com o apoio da direção do centro”, disse o sargento Eduardo Valente Coelho.
O professor Ney Maciel, conhecido como “Ney Metal”, que é profissional de Educação Física e skatista, realiza projetos que ensinam a modalidade esportiva para crianças e adolescentes. As aulas acontecem de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h, na pista de skate do Teonizia Lobo. São 68 alunos inscritos, entre crianças jovens e adultos, com alguns tendo participado de campeonato. “O centro tem uma representatividade muito grande para todos nós, porque ajuda esses jovens a se manterem ocupados com a atividade”, enfatiza.
FOTO: Jimmy Christian/Seas
Mulheres em ação
Idosas do Grupo de Convivência “Fé em Deus”, fazem inúmeras atividades no CECF Teonízia Lobo, onde aprendem a conviver de forma sadia e respeitosa. Francisca Peres da Costa e Silva, 87, frequenta o local desde que iniciou. Hoje se sente parte integrante do centro, onde faz pilates, cursos, rodas de conversa, passeios, etc. “Aqui é minha segunda casa; sou bem acolhida, respeitada e tenho boas amizades”, menciona.
Angélica Maria Ferreira Albuquerque, 61, participa das atividades do centro desde 2009, tendo feito uma gama de cursos de artesanato, culinária, além de exercícios físicos. “Aqui me libertei de muitos traumas, inclusive a dor com o fim do meu casamento, que me deixou muito triste e sem ânimo”, admite.