O deputado estadual Sinésio Campos (PT) apresentou na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), um NOVO Projeto de Lei intitulado “Cuidando de Quem Cuida” (PL nº 157/2025), visando garantir apoio integral às mães de crianças atípicas no Estado. O programa visa atender especificamente mães e cuidadoras de filhos com deficiências, síndromes, doenças raras, autismo, TDAH e dislexia, oferecendo uma REDE de suporte psicossocial e terapêutico.
O projeto tem como principal meta estabelecer diretrizes e estratégias para a assistência às mães atípicas, buscando melhorar sua qualidade de vida e promover o fortalecimento dessas mulheres, que enfrentam diariamente desafios emocionais, físicos e sociais. “Estamos vendo o Governo do Amazonas, a Prefeitura de Manaus e até mesmo a Assembleia Legislativa ampliando o atendimento às crianças autistas. Isso é muito positivo. Mas quem cuida dessas mães? Muitas delas se veem sozinhas na jornada de cuidar de seus filhos, e o projeto visa reconhecer o trabalho dessas mulheres e garantir mais dignidade e respeito”, afirmou Sinésio Campos.
O Projeto de Lei propõe o fortalecimento das redes de apoio local, envolvendo áreas como saúde, educação, assistência social e justiça, além da criação de espaços de acolhimento e sensibilização da sociedade sobre os desafios da maternidade atípica.
Entre as ações previstas, estão os cuidados domiciliares, a instituição de serviços especializados para mães e filhos, e a avaliação das condições socioeconômicas e familiares, com foco no acesso a serviços essenciais. Além disso, o projeto inclui a promoção de campanhas para combater preconceitos e visibilizar os direitos das mães e filhos com deficiências.
Sinésio Campos também ressaltou os enormes desafios enfrentados pelas mães atípicas, como o abandono familiar, a sobrecarga emocional, o estresse elevado e as dificuldades no acesso a serviços públicos de saúde e educação. “Infelizmente, muitas dessas mães enfrentam o abandono até de suas próprias famílias, o que agrava ainda mais o peso de suas responsabilidades. Além disso, a sobrecarga emocional e mental é imensa, e o estresse que elas enfrentam PODE ser comparado ao de um soldado em combate. Precisamos olhar para elas com mais humanidade e garantir que tenham apoio e condições de cuidar de seus filhos sem negligenciar sua própria saúde e bem-estar”, afirmou o deputado.
