Na tribuna do Legislativo, o deputado estadual Wilker Barreto (Mobiliza) solicitou ao Governo do Estado a prorrogação urgente do concurso público da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), realizado em 2022, além da convocação dos aprovados que aguardam para reforçar a segurança pública do estado. O certame tem validade até maio de 2025 e pode ser prorrogado por mais dois anos.
Segundo o parlamentar, o governo não pode desperdiçar a chance de reforçar o efetivo com candidatos já aprovados e prontos para o serviço. “O enfrentamento à insegurança que se vive hoje é praticado por falta de efetivo, nós precisamos prorrogar o concurso que aí se encontra. Isso é importante porque o governo não pode perder a oportunidade de chamar aqueles que não têm cadastro reserva, porque o edital foi retificado e permitiu o avanço dentro da lista”, destacou.
O abandono enfrentado pelos policiais da ativa também foi outro assunto abordado por Wilker, tendo em vista as frustrações dos profissionais por falta de valorização. “A tropa está machucada. Não tem auxílio fardamento, a lei de cursos é ignorada, promoções não acontecem. Muitos estão indo à Justiça para garantir o que já é direito. É um retrato claro do descaso deste governo com a segurança pública”, apontou.
O parlamentar também denunciou a ausência de diálogo por parte da Secretaria de Segurança Pública e pediu a convocação do titular da pasta, Coronel Vinícius Almeida, para prestar esclarecimentos à Aleam. “A segurança pública está no fundo do poço e o secretário, que parece mais influenciador do que gestor, ainda não veio a esta Casa explicar como pretende reverter esse cenário”, afirmou.
Cobrança
Ao final do discurso, Wilker reforçou a cobrança ao Governo do Estado. “Já oficiei a Casa Civil e o líder do governo nesta Casa pedindo uma reunião. O tempo está passando e o silêncio do governo preocupa. A prorrogação do concurso e a convocação dos aprovados não podem esperar. O povo precisa de segurança, e os concursados merecem respeito”, concluiu.
O deputado também informou que já encaminhou ofícios à Casa Civil e ao líder do governo na Aleam, deputado Felipe Souza, pedindo uma reunião para tratar do tema, mas até agora não obteve resposta.
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