Na sexta-feira (29/08), o deputado estadual Sinésio Campos (PT), presidente da Comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Minas, Gás e Energia da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) participou de uma agenda no município de Autazes (distante a 113 quilômetros de Manaus), junto à Potássio do Brasil, responsável pela implantação do Projeto Potássio Autazes.
O evento marcou a assinatura de sete Memorandos de Intenções (MOUs) com instituições federais, estaduais e privadas, entre elas Universidade do Estado do Amazonas (UEA); Centro de Tecnologia do Amazonas (Cetam); Instituto Federal do Amazonas (IFAM); Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae); Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Serviço Nacional de Aprendizem Rural (Senar), visando o desenvolvimento socioeconômico e ambiental da região.
Em seu pronunciamento, Sinésio destacou que defende a exploração do potássio em Autazes há mais de 20 anos, sempre enfatizando o potencial do projeto para a geração de emprego e renda no interior. O parlamentar lembrou que a soberania nacional também passa pela produção de alimentos, e que o potássio é essencial para reduzir a dependência externa de fertilizantes.
“Um país soberano tem que ser soberano também na sua produção de alimentos. O potássio de Autazes representa uma revolução para o Amazonas e para o Brasil, porque diminui nossa vulnerabilidade na importação de fertilizantes e abre novas perspectivas de desenvolvimento com respeito ao meio ambiente e às comunidades locais”, afirmou Sinésio.
De acordo com a Potássio do Brasil, o projeto deve gerar entre 2.600 e 6.000 empregos durante sua construção, e, quando em operação, mais de 1.300 empregos diretos e cerca de 13 mil indiretos.
Além do evento de assinatura, a comitiva acompanhou o Festival de Cultura Indígena Mura (Fecim) e realizou visita técnica às obras do empreendimento, que segue em fase de implantação.
Para Sinésio Campos, o avanço do projeto é também a realização de uma luta histórica.
“Sempre estivemos ao lado dessa causa, dialogando com comunidades, órgãos ambientais e investidores. Agora, vemos o potássio deixar de ser apenas uma promessa e se tornar um vetor real de oportunidades para o nosso povo”, disse.